Você está procurando um

Consultor de planos de negócios?

Teremos prazer em conhecê-lo e entender sobre seus negócios, agende uma sessão de estratégia para sua empresa agora mesmo.

Contato Whatsapp

(12) 3621 5688

Por que ninguém quer mais ser líder nas empresas

Publicado em 15 de julho de 2025
StarteSe

Não é preciso ir longe pra perceber que o valor da liderança e seu poder foram exilados do dia a dia das organizações.

Liderança virou protocolo.
Virou cargo.
Virou título bonito no LinkedIn com pouca consequência real.

Mas o “aprisionamento do seu poder” foi auto infligido.

“Liderança não morre por ataque externo. Ela morre por abandono interno.”
— John Gardner, ex-secretário de saúde dos EUA

Foi sequestrada pelos que agem como meros funcionários também — que cumprem tabela, reproduzem decisões e confundem estabilidade com sucesso.

Foi aprisionada pela busca do caminho fácil, onde a preferência por consensos mornos substitui a ousadia de mover primeiro.

Foi amordaçada pelo coitadismo viral, onde toda adversidade vira trauma e toda cobrança é vista como opressão.

Foi confinada na infantilização infinita, onde se espera que o líder agrade a todos, nunca incomode e sirva como animador de equipe.

Foi encurralada pela procrastinação do alinhamento protetivo, onde toda decisão exige trinta comitês e o medo de errar paralisa qualquer avanço.

Foi abandonada em troca da apatia segura, onde o silêncio vale mais que a convicção, e manter o cargo pesa mais do que honrar a missão.

 

Não é à toa que ninguém mais quer ser líder.
Ninguém vai querer ser um líder enquanto ser líder for isso aí.

De acordo com um estudo da Gartner (2024), 63% dos líderes de primeira linha relataram arrependimento em ter assumido o cargo.

O número sobe para 76% entre millennials que assumiram funções de gestão nos últimos 5 anos.

E uma pesquisa da McKinsey com mais de 15 mil profissionais revelou que "a ausência de liderança inspiradora" é o motivo número 1 de desligamentos voluntários.

Estamos diante de uma crise simbólica da liderança.

A “liderança” precisa urgente de resgate.
E isso passa pela própria ressignificação do que é ser líder.

Não se trata de romantizar o líder-herói, mas de lembrar que liderança é ação, não ornamento.
É movimento antes de direção.
É presença antes de influência.

“O único teste real de liderança é a disposição de assumir responsabilidade.”
— Max De Pree

 

Líder vai na frente, age como farol, move barreiras, se arrisca, se posiciona, faz primeiro, suja a mão, cria seus próprios desafios, constrange pelo exemplo.

É quem segura o simbólico da cultura.
É quem sustenta o desconforto enquanto os outros ainda estão fugindo dele.

Num mundo cada vez mais ambíguo, incerto e superficial, liderança de verdade exige densidade.
Exige profundidade emocional.
Exige coerência entre o que se diz e o que se vive.

“O líder é aquele que define a realidade e, em seguida, diz obrigado.”
— Max De Pree

 

Liderança hoje se esconde pelas sombras.
Um líder de verdade brilha no escuro.
Não espera o farol acender. Ele é o farol.

 

E o mais importante:

O resgate da liderança só pode ser feito pelos próprios líderes.

Não será feito pelo RH, nem por coachings motivacionais, nem por slogans de cultura.
Será feito no campo — na prática — na decisão corajosa de não se apequenar diante do possível.

Salve-se quem puder.

Compartilhe nas redes sociais
Facebook Twitter Linkedin
Voltar para a listagem de notícias